Tomorrow never comes

•Maio 4, 2009 • Deixe um Comentário

Abri o baú e descobri isto…

•Janeiro 11, 2009 • 3 comentários

Bati com a mão na mesa depois do último whisky enquanto praguejava sobre a vida. Escrevo com a consciência limpa, mas distorço as verdades por serem demasiado fortes. Recuso-me a ver o futuro que se estende a minha frente e que não é como o descrevo. É um futuro sombrio onde a dúvida passa por mentira e se sobrepõe a verdade. Mas no meu ver, e já de consciência alterada, ele apresenta-se como algo belo e verdadeiro. Recuso-me a viver uma verdade cruel e que dói e prefiro entregar-me a uma ilusão.

Texto e foto: @Myself & Registered@
Original: Fev. 2005

Voltinha por Sintra… á noite!

•Janeiro 4, 2009 • 3 comentários

Continuando o passeio que fiz de dia, antes da belíssima noite que tive no 2001… E sem dúvida que a magia de Sintra continua á noite…

Até mais!

Voltinha por Sintra…

•Janeiro 3, 2009 • 3 comentários

É sempre agradável recordar o local onde passei grande parte da minha infância 🙂 E claro, como não podia deixar de ser, as fotos da praxe… a preto e branco. Senão a magia e o mistério á volta de Sintra perder-se-iam não é verdade? Feliz 2009 para todos!

E chegamos ao fim…

•Dezembro 31, 2008 • 2 comentários

Days turn into weeks, weeks into month’s… and month’s into one year!

Feliz 2009 🙂

Ouvia as vozes…

•Dezembro 25, 2008 • 3 comentários

Mar

Ouvia as vozes ecoando ao compasso das batidas incertas
e já fraquejando, o meu coração evadia-se daquele refugio sombrio.
Os vultos tentavam socorrer um corpo inerte duma alma perdida e muribunda.
Ah, como é intensa esta sensação de pânico que eles emanam
enquanto eu observo frio e impassivel à morte do meu próprio ser.
Se eles soubessem porque tomei esta decisão e porque escolhi o horizonte infinito,
nem sequer estenderiam as suas bondosas mãos despidas para me abraçar,
tambem não vertiam essas lágrimas de sangue para me salvar.
Ao despedir-me totalmente do mundo corpóreo recordei-me de quando voei para o mar,
com a alma apertada e com as chagas no rosto.
Foi um acto que para uns é loucura, para outros é o amparo e a verdade.
Agora vagueio nas horas da eternidade e quase me esqueço do que sofri,
quase se apagam as lembranças de mim.

Texto e foto: Myself & Registered
Nota: Escrito em finais de 2005

Eu aprendi

•Novembro 30, 2008 • 2 comentários

…que não posso exigir o amor de ninguém. Posso apenas dar boas razões para que gostem de mim e ter paciência para que a vida faça o resto;
…que não importa o quanto certas coisas são importantes para mim, há gente que não dá a mínima e jamais conseguirei convencê-las;
…que posso passar anos a construir uma verdade e destruí-la em apenas alguns segundos.
Eu aprendi… que posso usar o meu charme por apenas 15 minutos, depois disso, preciso saber do que estou a falar;
…que posso fazer algo num minuto e ter que responder por isso o resto da vida;
…que por mais que cortemos um pão em fatias, esse pão continua a ter duas faces, e o mesmo vale para tudo que cortamos de nosso caminho.
Eu aprendi… que vai demorar muito para me transformar na pessoa que quero ser e devo ter paciência;
…que posso ir além dos limites que eu próprio defini;
…que eu preciso de escolher entre controlar o meu pensamento ou ser controlado por ele.
Eu aprendi… que os heróis são pessoas que fazem o que acham que devem fazer naquele momento, independentemente do medo que sentem;
…que perdoar exige muito de nós;
…que há muita gente que gosta de mim, mas não consegue expressar isso.
Eu aprendi… que nos momentos mais difíceis, a ajuda veio justamente daquela pessoa que eu pensei que iria tentar piorar a minha vida;
…que eu posso ficar furioso, tendo o direito de me irritar, mas não tenho o direito de ser cruel.
Eu aprendi… que a palavra ‘AMOR’ perde o sentido, quando é usada sem critério;
…que certas pessoas vão embora de qualquer maneira;
…que é difícil traçar uma linha entre ser gentil, não ferir as pessoas, e saber lutar pelas coisas em que acreditamos. Se aprendessemos algumas coisas, tudo seria mais fácil… certas coisas realmente eu já aprendi… outras… ainda não… continuarei a tentar!

By: William Shakespeare

Nota: Texto retirado daqui

What A Wonderful World

•Novembro 16, 2008 • 2 comentários

By: Louis Armstrong

Como era bom que esta letra fosse verdadeira…

My best friend

•Novembro 15, 2008 • 5 comentários

E este post é dedicado… á Luna 😀

Luna

Memórias (Pt. 4)

•Novembro 15, 2008 • Deixe um Comentário

E continuando algo que foi começado há quase um ano… aqui vos deixo a 4ª e última parte desta série. A 3ª parte foi postada em Outubro, mas salvo erro foi escrita em Março.

Os tempos seguintes decorreram com normalidadde. Beatriz estava refeita do susto que tinha apanhado e quem sabe, não voltaria a ter ideias como a que tinha tido em tempos. Quer dizer, pensava eu. Já não poderia esperar nada dela, ou melhor, poderia esperar tudo. Como já referi, ou era um anjo pronto a ajudar o próximo, ou era um diabo capaz de passar por cima de todos. Mas passemos á frente… Beatriz tinha arranjado um emprego e isso ajudou inclusivé na estabilidade emocional dela. Começou a ter noções de responsabilidade, que deveria, na minha opinião, ter adquirido antes e mostrava mais compreensão a certos níveis. No entanto quando chegou ao final de contrato e foi dispensada, devido a reduções de pessoal, voltou tudo ao mesmo. Continuava nervosa, irritava-se com facilidade, e até eu passei a ter apenas defeitos, não havia nada que eu fizesse que lhe agradasse. Não a conseguia fazer sorrir por nada. Até que um dia discutimos a sério por telefone e ela se ameaçou suicidar, já tinha tentado uma vez e parecia ter aprendido… ou não! Sei que na altura não liguei muito e desliguei-lhe o telefone na cara. Foi com pesar que os pais dela me disseram dias depois que ela tinha falecido. Desta vez nem eles tinham levado o aviso a sério e deram-lhe uma enorme descompostura. Beatriz reconheceu que estava a ser infantil, e aproveitando uma ausência dos pais, bebeu o mais que pode. Pegou no carro e obviamente que não estando em condições, não evitou uma colisão frontal. Talvez agora descansasse em paz, paz essa que nunca teve ao longo da sua existência, que muitas vezes chamou de errante.

[FIM]